The Deceased Don't All Weight The Same. A reflection on the political identification of bones from the Perus mass grave
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
##plugins.themes.bootstrap3.article.sidebar##
Abstract
In 2014, the Perus Working Group, a multidisciplinary team of forensic experts, was created in Brazil to identify the human remains exhumed in 1990 from the Perus Grave. By this name came to be known a clandestine mass grave in the Dom Bosco Municipal Cemetery, in Perus district, São Paulo. The Perus Grave was discovered in the late 1970s and still is the most important mass grave reported as the final destination of activists victims of forced disappearance during the Dictatorship (1964-1985). It is also the only one to have received institutional and scientific attention. Drawing from ethnographic research, this paper analyzes the GTP identification process, decomposing its stages, procedures, practices, and documents. I argue that the overall purpose of the process is to scrutinize the ensemble in order to select the remains that will be taken as political ones. I discuss three aspects of the process: the scientific treatment of the remains as humanization; the identification as a classification process; and the relation between the scientific fact production and the State Building and Nation Building process.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
disappearance, identification, political violence, human rights
Azevedo, D. (2018). Ausências Incorporadas. Etnografia entre Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos no Brasil. São Paulo: Editora Unifesp.
Bevilaqua, C. (2010). Sobre a fabricação contextual de pessoas e coisas: as técnicas jurídicas e o estatuto do ser humano após a morte. Mana, 16(1), 7-29.
Bourdieu, P. (2006). A ilusão biográfica. Em M. Ferreira & J. Amado (Eds.), Usos e abusos da história oral (pp.183-192). Rio de Janeiro: FGV.
Bourdieu, P. (2011) Razões Práticas: sobre a teoria da ação. Campinas: Papirus.
Butler, J. (2017). Marcos de Guerra. Quando a vida é passível de luto? Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Carrara, S. (1984). A "Sciência e Doutrina da Identificação no Brasil" ou do Controle do Eu no Templo da Técnica. Boletim do Museu Nacional, 50, 1-26.
Castillejo Cuéllar, A. (2018). Del ahogado el sombrero, a manera de manifiesto: esbozos para una crítica al discurso transicional. Vibrant, 15(3), 1-16.
Corrêa, M. (2013). As ilusões da liberdade: Nina Rodrigues e a antropologia no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz.
Crossland, Z. (2009). Acts of estrangement. The post-mortem making of self and other. Archaeological Dialogues, 16(1), 102-125.
Damatta, R. (1997). Carnavais, Malandros e Heróis. Para uma sociologia do dilema brasileiro. Rio de Janeiro: Zahar Editores.
Das, V., & Poole, D. (2004). State and its margins. Em Anthropology in the Margins of the State (pp. 3-34). Santa Fe: School of American Research Press.
Douglas, M. (2010). Pureza e Perigo. São Paulo: Ed. Perspectiva.
Dziuban, Z. (2017). Introduction. Forensics in the Expanded Field. Em Z. Dziuban (Ed.). Mapping the 'Forensic Turn'. Engagements with Materialities of Mass Death in Holocaust Studies and Beyond (pp. 7-38). Viena: New Academic Press.
Ferrándiz, F., & Robben, A. (2015). Introduction: The Ethnography of Exhumations. Em F. Ferrándiz & A. Robben (Eds.). Necropolitics Mass Graves and Exhumations in the Age of Human Rights (pp. 1-38). Philadelphia: University of Pennsylvania Press.
Ferreira, L. (2007). Dos autos da cova rosa. A identificação de corpos não identificados no Instituto Médico Legal, 1942 a 1960 (Tesis doctoral inédita). Rio de Janeiro: Museu Nacional/PPGAS.
Fonseca, C., & Garrido, R. (2016). Os limites do humano: O agency (e complicações) de restos humanos em um laboratório de genética forense. Anais da 30ª Reunião Brasileira de Antropologia. João Pessoa, 3 a 6 de agosto de 2016.
Foucault, M. (1980). O Nascimento da Clínica. Rio de Janeiro: Editora Forense Universitária.
Foucault, M. (1999). Vigiar e Punir. Nascimento da Prisão. Petrópolis: Vozes.
Foucault, M.. (2007). A governamentalidade. Em Microfísica do Poder. Rio de Janeiro: Edições Graal.
Gatti, G. (2017). Prolegómeno. Para un concepto científico de desaparición. En G. Gatti (Ed.). Desapariciones: usos locales, circulaciones globales (pp. 13-32). Bogotá: Siglo del Hombre Editores.
Ginzburg, C. (1989). Sinais: Raízes de um paradigma indiciário. Em Mitos, emblemas e Sinais: Morfologia e história. São Paulo: Companhia das Letras.
Hattori, M. et al. (2015). O caminho burocrático da morte e a máquina de fazer desaparecer: propostas de análise da documentação do Instituto Médico Legal-SP para antropologia forense. São Paulo: Mimeo.
Latour, B., & Woolgar, S. (1997). A vida de laboratório: a produção dos fatos científicos. Rio de Janeiro: Relume Dumará.
Lefranc, S. (2017). Ejercer el oficio de especialista em justicia transicional Em G. Gatti (Ed.). Un mundo de víctimas (pp. 231-240). Barcelona: Anthropos Editorial.
Medeiros, F. (2012). "Matar o morto". A construção institucional de mortos no Instituto Médico-Legal do Rio de Janeiro (Tesis doctoral Inédita). ICHF, UFF, Niterói.
Moon, C. (2014). Human rights, human remains: forensic humanitarianism and the human rights of the dead. International Social Science Journal, 65(march-june), 49-63.
Peirano, M. (2006). A lógica múltipla dos documentos. Em M. Peirano (Ed.). A teoria vivida e outros ensaios de antropología (pp. 135-154). Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor.
Rosenblatt, A. (2015). Digging for the Disappeared. Forensic Science after Atrocity. Stanford: Stanford University Press.
Stepputat, F. (2014). Introduction. Em F. Stepputat (Ed.). Governing the dead. Sovereignty and the politics of dead bodies (pp. 1-10). Manchester: Manchester University Press.
Torpey, J. (2006). Making whole what has been smashed: on reparation politics. Cambridge, Massachusetts, and London, England: Harvard University Press.
Verdery, K. (1999). The political lives of dead bodies. New York: Columbia University Press.
Wagner, S. (2008). To Know Where He Lies: DNA Technology and the Search for Srebrenica's Missing. Berkeley: University of California Press.
Papeles del CEIC is distributed under the licence Creative Commons Reconocimiento-NoComercial-SinObraDerivada 3.0 España (CC BY-NC-ND 3.0 ES)
Usted es libre de:
- copiar, distribuir y comunicar públicamente la obra
Bajo las condiciones siguientes:
- Reconocimiento — Debe reconocer los créditos de la obra de la manera especificada por el autor o el licenciador (pero no de una manera que sugiera que tiene su apoyo o apoyan el uso que hace de su obra).
- No comercial — No puede utilizar esta obra para fines comerciales.
- Sin obras derivadas — No se puede alterar, transformar o generar una obra derivada a partir de esta obra.
Entendiendo que:
- Renuncia — Alguna de estas condiciones puede no aplicarse si se obtiene el permiso del titular de los derechos de autor
- Dominio Público — Cuando la obra o alguno de sus elementos se halle en el dominio público según la ley vigente aplicable, esta situación no quedará afectada por la licencia.
- Otros derechos — Los derechos siguientes no quedan afectados por la licencia de ninguna manera:
- Los derechos derivados de usos legítimos u otras limitaciones reconocidas por ley no se ven afectados por lo anterior.
- Los derechos morales del autor;
- Derechos que pueden ostentar otras personas sobre la propia obra o su uso, como por ejemplo derechos de imagen o de privacidad.
- Aviso — Al reutilizar o distribuir la obra, tiene que dejar bien claro los términos de la licencia de esta obra.
The author can use his/her article freely always indicating that it has been published in Papeles del CEIC. International Journal on Collective Identity Research. Any re-edition of the article must be approved by the journal editorial team.