Em trânsito O corpo e as intervenções no espaço da percepção estabelecendo um território comum entre arte e arquitetura
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Laburpena
Este artigo examina a percepção do espaço arquitetônico utilizando a intervenção artística como mecanismo para transformar ou desencadear a experiência física de ocupar um lugar. Por meio de conceitos de presença, materialidade e vazio, tento descrever e analisar as propostas artísticas, os ambientes arquitetônicos e naturais, além dos objetos que compõem situações espaciais específicas. A ideia de que a percepção pode ser compreendida como ação é o ponto de partida que nos permite criar uma conexão entre a mente e a consciência do movimento, a noção de ocupar um espaço e pertencer a um contexto específico, culturalmente compartilhado. A transposição destas compreensões conceituais para a fisicalidade das ruas, do corpo e da intervenção artística, é um exercício que traz algumas questões importantes na tarefa de estabelecer os limites desta investigação. A base conceitual do estudo está primordialmente centrada na fenomenologia da arquitetura e nos conceitos de instalação, intervenção e in-situ, agregados em um campo comum que guia a discussão na direção de uma compreensão contextual acerca do corpo, espaço e percepção. Nesta discussão as intervenções artísticas visam ocupar o vazio perceptivo que separa corpo e espaço, provocando alterações discretas no mundo tangível de modo a torná-lo mais ‘visível’ aos sentidos e mais presente na mente na pessoa que vaga pela rua. Finalmente, o estudo aponta para uma construção poética no espaço da vida cotidiana, dentro do qual as intervenções artísticas sugerem a possibilidade de extrair significado da interação entre corpos, objetos, formas e imagens presentes no ambiente concreto. As linhas e materiais encontrados em fachadas e calçadas são trazidos à superfície de um contexto cultural que organiza os estímulos visuais e influencia nossa sensibilidade e nossa percepção.
Nola aipatu
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